Monday, January 21, 2008

Thursday, January 17, 2008




“Olho as imagens criadas por Francesca Woodman, imagens que ela habita com uma presença inquietante. Fragmentos surrealistas.
Imprimem-se em mim.
Na minha cabeça um tornado de imagens, o meu corpo cheio de movimentos perdidos.
Pensamentos livres.
Palavras a serpentearem no ar. Palavras que se projectam no papel em voo planado.
De quantas maneiras podemos descascar uma laranja?
Quantos grãos de areia têm o nosso planeta?
Os meus olhos sentem-se de areia. São de areia. Desfazem-se com o vento. Dissolvem-se, transformam-se, transformam-me, modificam o que vejo e o que não vejo torna-se visível. Sinto-me cansada ultimamente... de areia, sem ossos.”


Cláudia Nóvoa, Setembro 2007








“...I have sand in my scalp, sleepy sand in eyes, sandpaper tongue, sand thoughts all from the sea. That is where I was instead of anything else all Weekend...”


Francesca Woodman, 1973